Lei antigarupa é vetada pelo governo paulista

O Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, vetou o projeto de lei 485/2011, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado em novembro. “Não se pode punir o trabalhador que usa a motocicleta diariamente para o trabalho, para a família. E não é punindo o meio de transporte que se combate o crime”, justificou o Governador.
 O governo concluiu que a proposta é inconstitucional, por tratar de assuntos de competência da União. Além, é claro, de trazer graves prejuízos a quem depende da carona para realizar a rotina diária.
Vanessa Decicino, de 24 anos, precisa da garupa do marido para ir e voltar do trabalho


O veto, que deverá ser publicado no “Diário Oficial” de amanhã, vem acompanhado do anúncio de medidas de reforço na segurança pública. O governador Geraldo Alckmin aproveitou para entregar hoje, em solenidade que ocorreu na Praça da Sé, no centro da capital, 320 motocicletas para a Polícia Militar de São Paulo. “Trezentas pra Rocam, 20 pro Choque e mais 314 em janeiro. Então, 634 motocicletas a mais e o reforço na Rocam, que é um policiamento muito ágil, especialmente nas grandes cidades”, declarou Alckmin.
Esperamos que agora, de uma vez por todas, a motocicleta seja vista como uma alternativa para o caótico trânsito dos grandes centros e não com um instrumento de prática de crimes

Riva 150, da Dafra, será apresenta na China


Depois de 11 horas de vôo entre São Paulo e Paris, completamos a primeira “perna” da viagem até a China para testar, em primeira mão, a nova Riva 150, segundo modelo da parceria da Dafra com a Haojue. Chegaremos em Guangzhou só amanha, no começo da noite, após mais 13 horas no avião. O primeiro contato com a nova street da Dafra acontecerá somente na sexta-feira, 9, na Haikou Track Test, pista de testes utilizadas pelas principais marcas chinesas. Mas antes disso conheceremos a fábrica da Haojue, também localizada em Guangzhou.
A Riva é fruto de mais uma parceria da Dafra, dessa vez com a Haojue


Para uma moto urbana, de uso diário, a Riva apresenta um design diferente. A começar por seu conjunto óptico frontal diferenciado. Outro detalhe é o completo painel de instrumentos, integrado à carenagem. Exibe um conta-giros analógico, indicador de marchas, faróis e luzes de direção, assim como display digital com hodômetro parcial e total, indicador do nível de combustível e reserva, luzes indicadoras de trocas do óleo programáveis e nível de carga da bateria. A moto oferece ainda rodas de liga leve aro 18”, freio dianteiro a disco, partida elétrica e a pedal, cavalete central e lampejador de farol alto.
Com design moderno, a Riva irá enfrentar o segmento mais disputado do mercado de duas rodas


A Riva 150 é equipada com motor monocilíndrico carburado de 149,4 cm³, comando simples no cabeçote (OHC) e arrefecimento a ar. Resistente, o propulsor apresenta potência de 12,1 cv a 8.250 rpm e torque máximo de 1,11 kgf.m a 6.600 rpm. A velocidade máxima, segundo a montadora, será de 103 km/h — num câmbio de seis velocidades. O preço ainda não foi divulgado, mas deve ficar abaixo dos R$ 6 mil. Ou seja, o valor do novo modelo da Dafra deve ficar entre a Speed 150 e a Apache RTR.
A Riva chega nas concessionárias Dafra já na segunda quinzena de dezembro

MV Agusta ataca na média cilindrada para ganhar mercado

    Marca lança Brutale e F3, ambas com motor de 675 cm³, para conquistar mais motociclistas
    Marca lança Brutale e F3, ambas com motor de 675 cm³, para conquistar mais motociclistas
Não precisamos voltar muito no tempo para lembrar que o proprietário de uma MV Agusta era um motociclista experiente, daqueles que já montou em muitas motocicletas até chegar à mítica marca italiana. Até pouco tempo atrás ainda eram assim, mas a filosofia da fabricante de Varese parece estar mudando.
Já havia sido anunciado e o Salão de Milão 2011 confirmou: MV Agusta lança nova F3 e Brutale, ambas com motor de 675 cm³ e três cilindros. Essa opção de motor faz com que a lendária marca de motocicletas esteja mais acessível aos motociclistas, já que é muito mais fácil e barato pilotar uma F3 do que uma F4, ou uma Brutale 675 do que uma Brutale 1090, certo?
Com essa atitude a marca coloca à disposição do consumidor motos de entrada para o mundo MV Agusta, abrindo o leque de opções e, claro, atendendo a um número muito maior de motociclistas por todo o mundo. Por enquanto as novas motos de 675 cc não serão montadas em nosso país, mas a assessoria já anunciou que importará a F3 Série Ouro pela bagatela de R$ 170.000 -- essa versão da F3 é limitada a 200 unidades e oferece materiais nobres e alguns mimos ao seu comprador.

A Brutale 675 custará 8.990 euros e a F3 sairá por 12.190 euros no mercado europeu
NOVO MOTOR
O propulsor que equipará as duas novas motocicletas (F3 e Brutale 675) é um tricilíndrico, de 675 cm³, refrigerado a água, DOHC e com 12 válvulas. O grande diferencial deste motor é seu tamanho. Compacto e estreito, ele consegue gerar 128 cavalos de potência a 14.500 rpm e oferece um torque máximo de 7,2 kgfm a 10.600 rpm na F3. Já na Brutale 675, amansado, ele produz 115 cavalos, mas tem o mesmo torque que sua irmã esportiva.
Segundo a MV Agusta este propulsor é o único da categoria a utilizar um eixo de manivela contra-rotação. Essa característica contribui para uma pilotagem mais dinâmica, onde torque e potência estão à disposição do piloto a qualquer momento.
Outro detalhe deste novo motor que foi sublinhado pela marca italiana é a junção da bomba d’água e de óleo dentro do cárter o que, segundo a fabricante, também ajudou a desenvolver o mais potente tricilíndrico já produzido pela marca.
ELETRÔNICA
Tanto a Brutale, quanto a F3 oferecerão ao piloto um novo sistema eletrônico batizado de MVICS. Com esta eletrônica o condutor poderá selecionar quatro opções pré-definidas de mapeamentos do motor, ou personalizar uma mapa adicional para obter a entrega de potência desejada.
Além disso, ambas as motos contarão com controle de tração. Serão oito níveis de ajuste. Basta o piloto selecionar qual o grau de intrusão que o controle atuará -- tudo operado pelo punho esquerdo.
CHASSI E CICLÍSTICA
Graças ao compacto propulsor de 675 cm³, o chassi pôde ser projetado para envolver o motor sem aumentar a distância entre-eixos. O quadro incorpora tubos de aço e placas de alumínio, deixa o braço oscilante longo, para garantir maior tração ao piloto, e não perde no comprimento -- são 1.380 mm em ambas as motos, que se diferem no peso a seco: são 173 kg para a F3 e 163 kg para a Brutale.
Agora quando o quesito é o conjunto de suspensões, as diferenças entre Brutale e F3 são nulas. Suspensão dianteira invertida com 43 mm de diâmetro e 125 mm de curso nas duas motos. Só que a F3 oferece opções de ajustes. Na traseira, as duas motos têm suspensão monochoque com 123 mm de curso e amortecedor da Sachs.
E para frear estas duas máquinas a MV Agusta optou por utilizar a grife Brembo em ambas as rodas. São dois discos de 320 mm, com pinças radiais de quatro pistões na frente e um disco simples de 220 mm com dois pistões atrás. Até mesmo as rodas e pneus são os mesmos: rodas de 17 polegadas com pneu 120/70 na dianteira e rodas de 17 polegadas com pneu de 180/55 na traseira.
MERCADO
A grande diferença entre a F3 e a Brutale é o mercado. Enquanto que a F3 inova no mercado superesportivo de média cilindrada, a Brutale 675 chega para disputar um dos segmentos mais acirrados do mercado de duas rodas: o naked de média cilindrada. Apresentadas durante o EICMA 2011, que aconteceu de 9 a 13 de novembro, as duas motocicletas estarão nas concessionárias já no começo do ano que vem. A Brutale 675 custará 8.990 euros e a F3 sairá por 12.190 euros.

Conceito Honda Crosstourer vai virar big-trail de verdade

A big-trail Crosstourer terá como base o modelo conceito apresentado no Salão de Milão 2010
 A Honda anunciou hoje que o modelo Crosstourer, apresentado no Salão de Milão de 2010 como conceito, vai virar realidade. Classificada como uma nova aventureira touring, a Crosstourer será lançada oficialmente no evento italiano deste ano, que acontece no início de novembro.
Combinando o motor V4 de 1200cc, que já equipa a VFR 1200F, com suspensões de longo curso, posição de pilotagem ereta e o visual off-road, a Crosstourer é a aposta da marca japonesa para brigar no segmento big-trail contra a Yamaha XT 1200Z Super Ténéré e a BMW R 1200GS.

O novo modelo aventureiro da Honda vem substituir a Varadero e brigar no segmento de big-trails
Segundo a Honda, a Crosstourer também vai oferecer o sistema de Dual Clutch Transmission (DTC) – com duas embreagens controladas eletronicamente igual ao utilizado também na VFR. “Com o sistema DTC que oferece transmissão direta de potência e facilidade de operação, estamos convencidos que fomos bem sucedidos em dar vida ao verdadeiro conceito por trás da Crosstourer”, declarou Yosuke Hasegawa, líder de projeto do novo modelo.


Honda Crosstourer terá motor V4 de 1.200cc


Honda divulga fotos oficiais da CBR 1000 RR 2012

Primeiras imagens oficiais da nova superesportiva de 1.000 cc da Honda


A Honda não esperou o Salão de Milão e já lançou oficialmente a nova versão da CBR 1000 RR.
A superesportiva da Honda não recebeu muitas alterações visuais e chega para comemorar os 20 anos desde que a primeira CBR 900 RR foi lançada, em 1991. Como palco para o lançamento, a Honda escolheu duas competições com propostas totalmente diferentes: as 24h de Le Mans, na França, e a 11ª etapa do Campeonato Mundial de Superbike (WSBK), em Imola, Itália.

A cor branca é uma das opções mostradas na Europa



Para estrelar o lançamento oficial, a gigante japonesa escolheu dois pilotos para acelerar a nova CBR 1000 RR. Em Le Mans, nada menos que John McGuinness, vencedor de 17 corridas no famoso TT da Ilha de Man. E no WSBK, Jonathan Rea, piloto que representa a Honda na competição. “Lançamento do novo modelo aqui em Le Mans é muito emocionante e estou honrado que fui escolhido para fazê-lo”, disse McGuinness.

Na traseira, mudanças sutis. Rodas de liga têm agora doze pontas




Segundo a Honda, a parte da frente da carenagem, ou seja, o “nariz” da moto é novo e a traseira recebeu alguns ajustes – na frente logo se notam faróis e linhas mais angulosas. Mas a grande novidade fica por conta da cilística. A Honda adotou o garfo dianteiro de 43 mm (os tais Big Piston Fork da Showa). As rodas também são novas e mais rígidas – de acordo com a Honda as novas rodas de alumínio de 12 pontas e a nova suspensão invertida proporcionam melhor maneabilidade da esportiva.

No nariz da nova CBR 1000 RR notam-se linhas mais angulosas


Na motorização, apenas um novo ajuste da injeção de combustível, que deixou a moto mais “mansa” em baixas e médias rotações. O tão comentado controle de tração, que hoje já equipa modelos da Kawasaki, BMW e a Yamaha R1 2012, ainda não fará parte da eletrônica da CBR 1000 RR, que já contava com freios ABS.

Além da branca HRC, haverá a opção vermelha…


… e totalmente preta


Suzuki renova linha custom para 2012

Foto tirada na fábrica da Suzuki, em Manaus (AM), mostra a diferença entre o farol da nova M1500R (à esq.) e do atual modelo


O consumidor ainda não encontrará os “novos” modelos 2012 da Suzuki nas concessionárias. Todavia, já sabemos que a marca japonesa remodelou três motos da sua família custom e as apresentará no Salão Duas Rodas para o consumidor brasileiro. As mudanças são discretas, mas, no caso da M1500R, o novo conjunto óptico deu outra cara à motocicleta. Aliás, esse novo farol também equipa a M800R, mas no caso da irmã mais nova as alterações são maiores — a traseira também foi redesenhada.

A nova M800R  ficou mais agressiva e segue a linha da sua irmã mais velha


Assim como na linha custom de maior cilindrada, a Intruder 125 cc, moto que já vendeu 5.921 unidades até agora em 2011, não teve seu motor modificado, mas ganhou um sensor de posição do acelerador que, na teoria, deve contribuir para um menor consumo de combustível. Entretanto, um novo logo, inspirado nas motos de grande porte, está sendo desenvolvido para a 125cc e a lanterna traseira também será nova na versão 2012. Para completar as novidades, a V-Strom terá novos grafismos e, desde agosto, a Suzuki já oferece a GSR150i, modelo de entrada à marca.

O aguardado motor de 150 cm³ e a injeção eletrônica ainda não equiparão a versão 2012 da Intruder


Benelli produzirá motos na Venezuela


Benelli Café Racer 1130 será um dos modelos montados na Venezuela

Quatro modelos da Benelli irão ser montados na Venezuela, na fábrica Keeway Motors em Charavalle, localizada perto da capital Caracas. Por quê? Pois a empresa Qianjiang, proprietária da Keeway, também é detentora da Benelli. Os modelos TNT 899, Tre-K 1150, Tre-K Amazonas e Café Racer 1130 farão parte da linha de produção, de onde devem sair já neste ano 1.130 unidades. Para isso, 700 funcionários da fábrica receberam componentes direto da Itália e, em meio a produção, dividirão a atenção com outras motos já montadas pela Keeway. Sem muitas definições de preço, fontes ligadas a Benelli na Itália especularam que o preço deve partir de 131.000 Bolivar (24.500 €).